quarta-feira, outubro 12, 2005

Estranho

Partem-se as costas quando dizes que é estranho, mas parece infectado?
Todos temos problemas a diferença está em como os resolvemos.
A pele está cheia do que decidimos esquecer, e não nos lembramos.
Estudamos faces num parque fechado, resistimos e cheira-se.
Não há sitio para esconder, nada para fazer e ninguem para enfentar.
Pele para cobrir a distancia que nos une e nos separa.
Perder-te para as estrelas ofuscantes de um universo sem fim.
Ganhas na dor, no lugar onde pertences sem tempo, estranha sem coroa.
Mesmo preso por viver não desisto e o tempo há de me dar razão.
A minha musica alta fará morrermos sem controlo.
Ai ficarás comigo

1 comentário:

Marisa Teixeira disse...

"Mesmo preso por viver o tempo há-de me dar razão"...
Frase estranha essa, em que pareces esperar ansiosamente por uma resposta qualquer desse qualquer tempo...
Haverão concretas respostas? Razões razoáveis e certas ou só meras suposições de razão?