terça-feira, outubro 18, 2005

Trago-te Cá Dentro

Serei sempre um pouco do que sou se não te tiver
Podes levar o tempo que quiseres, não te quero roubar
Não me digas um talvez nunca vou aceitar melhor que um não
Não meças as palavras porque não me vou afogar nelas
Afogo-me só na demasia do teu passado, curto e magoado
Desejo sim que vires as costas á dor de tempos melhores
Lembro das conversas consumidas ao tempo de cigarros

Tempo de te levar
Ao caminho comigo

Serei sempre muito pouco continuando como estou
Se não vier mais esse tempo ao menos fica o que sobrou
Diz-me apenas o que é verdade ou o que é melhor de sofrer
As palavras que quero são as que demostrem o que existe
Puxa-me á superficie para que não acabe em baixo do mundo
Leva-me para um sitio seguro de tudo, mostra-me o meu amparo
Sentamo-nos para trocar mais do que palavras apagadas, tristes

Tenho de te trazer
Ao caminho contigo

1 comentário:

Marisa Teixeira disse...

Trazemos smp mto cá dentro... as pessoas simplesmente não se apagam... mesmo que passem a fazer parte do passado, ficam guardadas num cantinho especial cá dentro...

Bessitos*