quinta-feira, outubro 13, 2005

Não Adianta Fugir

Mais um grito que marca e eu só queria estar bem
Mas quero sempre mais, mas vou fingir que sei
Já bebemos do mesmo e já bebemos demais
Infinito que guardo dentro do bolso para me lembrar
Lembro-me do bom, do que realmente gosto, nada mais
Lembro-te a ti, do que faz falta, lembro-me de ti
Falo do que perdi sem achar, conquistei sem lutar
Um olhar, um sorriso, uma dor, uma mágoa
Caio e choro quando choro a cair, e viste-me parar
Rastejo, afogo-me e quero-te
Feita de papel em que uma chama acaba assim
Podia desejar-te como a palma da minha mão, mas não, desculpa
És mais ainda que pedaço de mulher que não há
Respiro para sofrer a olhar para ti, agarro-me a ti
És o meu fundo que passa por de trás de tudo sem tocar
Segredos á minha frente que decidi subir para ti
As cordas de uma guitarra falariam por mim se te conhecessem
O nosso olhar não vai acabar
Não vai voar por segundos, vai voar no nosso fogo
Na nossa noite, nos teus labios, nos teus olhos
Chegaremos a nós...

1 comentário:

Marisa Teixeira disse...

Não se adinata fugir...
O ser humano foge de tanta coisa...
Eu fujo, receosa que sou...
Continuo a fugir do que sinto...
E sigo...